Os EUA da Força Aérea planeja reiniciar até o final do mês a competição que irá definir o vencedor do programa de aviões leves de ataque que esta sendo executado para a força aérea afegã.
"Vamos publicar um novo pedido de propostas para o programa de avião leve de ataque e suporte", disse o general Norton Schwartz, chefe da Força Aérea, durante um discurso em 09 de abril, no Conselho do Atlântico em Washington. "Nosso propósito... é proporcionar aos aliados afegãos, uma plataforma de apoio aéreo aproximado de asa fixa, que possa operar de forma eficaz, acessível e confiável."
A Força Aérea já tinha declarado o A-29 Super Tucano da Embraer vencedor na comptecição com Hawker Beechcraft AT-6, em dezembro. Mas em fevereiro, o contrato de US$ 355 milhões com a Embraer e a sua parceira nos EUA a Sierra Nevada foi suspenso.
A-29 Super Tucano
Fonte: EMBRAER
AT-6
Fonte: BEECHCRAFT
"Foi lamentável que nós tivemos um problema em nossa documentação na primeira seleção", disse Schwartz. "Como resultado, nós resolvemos interromper essa fase do programa e vamos começar de novo até o final deste mês com as ofertas atuais."
Depois de perder o contrato, Hawker Beechcraft, protestou sem sucesso junto ao Escritório de Contas do Governo e, em seguida, entrou com uma ação federal.
O objetivo do programa é a compra de uma aeronave de asa fixa, turboélice leve de ataque para entrar em serviço na força aérea afegã.
Segundo opinião de CMR James Flatley USN (aposentado) falando sobre sua experiencia com o Super Tucano A-29 e como já foi aprovado em combate e pronto para missão, enquanto o AT-6 ainda está em fase de protótipo:
"Quando você compara o A-29 para o treinador AT-6 você está comparando uma aeronave de ataque comprovada a um protótipo, modificado. Não há realmente nenhuma comparação com a força e a capacidade destas aeronaves:"
Se o contrato concedido a Embraer, o A-29 seria construída em Jacksonville, Flórida e significariaalta qualidade de engenharia e trabalhos técnicos.
Em 1994, a Embraer esteve perto de ganhar um contrato de US$ 4 bilhões para a venda de 720 aeronaves na categoria do treinador básico EMB-312 Tucano, versão anterior ao Super Tucano.
Na época a vencedora do programa, batizado de JPATS, foi a Hawker, que se apresentou na competição com a parceira suíça Pilatus e o treinador PC-9. O modelo era fabricado pela Pilatus, mas o projeto foi vendido para a Hawker e transformado posteriormente no T-6, que atualmente está sendo modificado para a versão AT-6.
Agora os requisitos para o avião são outros e fica evidente na comparação entre o A-29 e o AT-6 a maior capacidade do avião da Embraer já operacional e utilizado em combate contra o narcotráfico na Colômbia (AT-27 Tucano).
Fonte: PODER AÉREO
Fonte: PODER AÉREO
Referências:
1. Kansas.com
2. RP Defence
3. Poder Aéreo
4. Conservative Outlooks (Recomendo a leitura)
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