USS Enterprise (CVN-65)
No dia 1° de dezembro, o USS Enterprise (CVN 65) foi oficialmente desativado e deixou a frota ativa de porta-aviões da Marinha dos EUA para sempre. A inativação do CVN 65 não é apenas um marco para a Marinha, marca o fim de uma era de um lendário navio e o início de uma nova era para a aviação naval, com a introdução do porta-aviões USS Enterprise na Classe Gerald R. Ford.
Cerinônia de desativação do CVN-65 Enterprise
Cerinônia de desativação do CVN-65 Enterprise
O porta-aviões USS Enterprise (CVN 65) continuará a servir a Marinha, já que mais de US$ 100 milhões de seus equipamentos serão reutilizados e instalados a bordo de porta-aviões das classes Nimitz e Ford. Sete navios jpa tiveram a honra de receber o nome Enterprise, e o CVN 65 ou “Big E” é uma lenda por si só, como o navio de guerra mais condecorado da história dos EUA. Crucial em todos os conflitos dos EUA desde sua colocação em funcionamento, e sendo o primeiro porta-aviões nuclear da história, o Enterprise mudou o futuro da aviação naval.
Atualmente os porta-aviçoes da classe Nimitz podem rotineiramente gerar 120 missões de combate por dia, enquanto os porta-aviões da classe Ford serão capazes de gerar 33 por cento a mais de saídas por dia – 160 surtidas, e mais de 270 surtidas por dia por curtos períodos de ritmo elevado de operações. Um classe Ford também traz qualidade de vida melhoriada para os marinheiros, como espaço de academia reprojetado, reduz a manutenção, melhora a disponibilidade operacional e capacidade, e reduz o custo total de propriedade durante a sua vida de 50 anos em US$ 4 bilhões, em comparação com um porta-aviões da classe Nimitz portadores.
O porta-aviões USS Enterprise completou 51 anos em operação na Marinha dos EUA, como pode ser visto no infográfico acima.
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O porta-aviões USS Gerald R. Ford (CVN 78) está em construção e irá substituir o Enterprise quando ele for entregue. Apenas algumas semanas a partir de agora a ilha vai ser adicionada ao convés de vôo, e a Marinha dos EUA espera poder batizar e lançar ao mar o Ford no final de 2013. Sua missão permanecerá inalterada, mas com os avanços da tecnologia, com um novo reator, e melhorados sistema de propulsão, planta elétrica, catapultas eletromagnéticas, avançados ganchos de parada, controle de máquinas e sistemas de guerra integradas, ele vai seguir para suas missões com maior letalidade, capacidade de sobrevivência, interoperabilidade conjunta, e com reduzido custo de operação e manutenção para os contribuintes. As melhorias para a configuração do convés de vôo, elevadores de armas, e estações de reabastecimento trarão mais poder de combate.
O novo porta-aviões da classe Ford, o CVN 80 apresentado hoje nos EUA, será batizado de USS Enterprise. (Foto: U.S. Navy)
É importante lembrar por que a Marinha decidiu construir uma classe de navio, que terá uma vida útil de 94 anos, e permanecerá em serviço até 2110. A classe Ford vai entregar uma capacidade maior de operação que reduzirá significativamente os custos e vai permanecer na vanguarda de implantação de longa data no combate às ameaças e fornecendo a presença militar dos EUA em apoio a uma ampla variedade de objetivos de segurança.
Assim como o “Big E” fez quando ele foi entregue há 51 anos, o classe FORD representa um verdadeiro “salto no futuro” de um navio que será a peça central do poder naval dos EUA para o resto do século 21, orgulhosamente carregando a tradição e o legado do Enterprise.
Fonte: Blog da Marinha dos EUA







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